11 de jun. de 2010

CASAL GRÁVIDO...


Algumas gestantes se referem a gravidez com exclusividade, transmitem a mensagem que tem questões somente femininas; Isso explica em posturas ancestrais quando de fato, o homem era excluído da relação e sua participação terminava no momento em que o bebê era concebido.
Ainda bem que os tempos mudaram (ufa, rs), hoje o número de pais que desejam participar ativamente do processo da gravidez aumentou tornando indispensáveis a presença ao pré-natal. Não é considerado a mulher grávida e sim o casal grávido!
Durante a gestação, o feto ouve a voz paterna e percebe a influência que exerce em sua mãe, através dos batimentos cardíacos, produção hormonal e corrente sangüínea. Tudo quanto afeta positiva e negativimente a mãe, afeta o bebê também; Questões conjugais entram em jogo com um grande peso.
Se o pai se comunicar com o bebê ainda no útero, ele é capaz de reconhecê-lo e de reagir, logo ao nascer (Conheço pais e até avôs que vivenciaram essa experiência, demais);Sendo assim, se por qualquer problema mãe e bebê forem separados após o nascimento, o pai deve assumir e estabelecer o contato para que não perca seus referenciais intra-uterinos, podendo sentir-se novamente seguro.
O modo como o homem expressa sentimentos em relação a gravidez é muito diferente da mulher. Mesmo sendo emoções iguais (alegria, conquista, ansiedade etc...) é diferente a reação! E por este, que algumas gestantes não compreendem seus parceiros e ficam tristes e preocupadas; Mas esse momento deve ter muita compreensão de ambos (ouvi certa vez que a gravidez é uma montanha-russa), o casal deve estar juntos nessa emoção!
Tem papais que são tão presentes na gravidez que são capazes de produzirem sintomas e sensações semelhantes ao da mãe (ocorreu isso com a gente, rs), exemplo: aumento de sono, problemas digestivos, intestinais, problemas odontológicos....
Mas infelizmente tem o outro lado, tem homems que se excluem da relação, outros ainda, sentem-se imcompreendidos e desamparados, cheios de dúvidas e com medo do futuro, muitas vezes saem em busca de amigos, ficando cada vez mais afastado do lar, e o que é pior, sofrendo sozinho, na maiorias das vezes ouvindo conselhos errados.
A psicologia tem avançado muito, e demonstra claramente a importância do feto com a figura paterna. Isso trás para o bebê benefícios emocionais após o seu nascimento.
O bebê necessita de cuidados tanto maternos quanto paternos!
Porém, devemos respeitar os limites de cada um; Tem pais que assumem tarefas diferentes de outros, mas o importante é tentar participar de alguma forma.
Fonte de Pesquisa: Ana Maria Moratelli- Psicóloga Clínica

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